Mercedes diz que ainda “não tem certeza” do que fez carro sofrer tanto no GP de SP
Depois de dois fins de semana com desempenho sólido, a falta de rendimento voltou a assombrar a Mercedes no Brasil e o time ainda não entendeu aonde estava o erro
Durante o GP de São Paulo, a Mercedes viveu um de seus piores fins de semana desde que retornou à Fórmula em 2010. Apesar da classificação relativamente boa, o time alemão não encontrou ritmo de corrida em nenhuma das duas corridas realizadas em Interlagos e virou presa fácil de praticamente todos os carros do grid. Para piorar a situação, o dirigente Toto Wolff afirmou que a equipe ainda “não tem certeza” do que causou a falta de rendimento.
Lewis Hamilton não conseguiu ir além de um oitavo lugar na corrida de domingo, enquanto George Russell, que estava a todo tempo atrás do heptacampeão, abandonou a prova. A Mercedes acredita que a falta de desempenho estava atrelada a um problema mecânico. No entanto, a situação é preocupante, visto que a equipe ainda não tem certeza do que causou tamanha lentidão em Interlagos.
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“Nós deixamos o carro muito alto e tivemos de continuar assim [desde o primeiro treino]. Mas essa não foi a principal razão para um fim de semana absolutamente ruim em termos de desempenho. Há algo fundamentalmente errado mecanicamente. Ou melhor, não é uma asa traseira e não é o carro estar um pouco alto demais – porque estamos falando de um ou dois milímetros, isso é desempenho, mas não é a explicação para um fim de semana tão ruim”, disse Toto.
“De um carro muito rápido, melhor balanceado ou muito bem balanceado. Nossos pilotos foram do sonho ao pesadelo. Como isso é possível? O que é que não está certo? Não ficaria surpreso se analisarmos os carros nos próximos dias e descobrirmos que houve um problema mecânico na forma como os configuramos, embora não temos certeza do que pode ter sido”, seguiu o mandatário da Mercedes.
Assim como aconteceu com a Aston Martin nos GPs dos Estados Unidos e do México, a Mercedes cogitou largar dos boxes no Brasil para mudar a configuração do W14. Porém, a ideia foi descartada.
“Não sabíamos fundamentalmente onde teríamos mudado porque há um problema muito maior. Pensamos nisso, mas na tentativa de maximizar pontos, provavelmente foi certo começar assim”, finalizou Wolff.
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